segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Chega de guerra



Bom dia, queridos leitores.
Acordei com uma vontade louca de escrever, para variar... rsrsrs
Foram várias semanas pensando, refletindo, sofrendo e, claro, usufruindo de momentos felizes e de paz.
Tive que passar um tempo sozinha, me fechei, fiquei mais em casa, fui buscar novamente dentro de mim o que estava me deixando triste, sem paz, e o que eu precisava para ter paz. Estava há meses nervosa e descontrolada. Que isso? Amor não é para te deixar assim.
Quem, e o que, estava tirando minha paz?
Já sabia o que estava me deixando preocupada e abalada.
Não queria enxergar. No fundo, como já havia falado aqui, a gente sempre sabe.
Às vezes a gente só precisa de um tempo a sós, para se escutar e enxergar melhor.
Não queria enxergar porque o que estava me fazendo mal e atrasando minha vida é uma pessoa muito importante para mim e que eu amo.
Só que, mesmo amando, tive que me afastar. Existem várias formas de amor. E o amor dessa pessoa, infelizmente, não é bom para mim.
O amor dele por mim é doentio. E isso me fez muito mal, paralisou minha vida e me deixou doente como ele.
Queria ficar ao lado de quem amo, mas tenho a consciência de que não estava sendo bom para mim.
Não era um amor saudável, e sim um amor de controle e paranóia. Estávamos vivendo em guerra. Na verdade, devíamos estar unidos e não um contra o outro.
Tive que lutar, ser forte, pensar em mim, no meu filho, na minha carreira, no que eu queria e em quem queria ter ao meu lado. Estou ainda lutando.
Se pudesse mudar alguém, mudaria essa pessoa. Não estou falando de mudar defeitos, pois nós todos temos, estou falando de ajudá-lo a querer mudar, para que ele seja capaz de viver um amor saudável e uma vida melhor.
Tentei inúmeras vezes, mas não deu certo. Ele não quis aceitar que tem problemas sérios e que, para viver em paz, deveria encarar esses fantasmas, fazendo um tratamento e, antes de tudo, admitindo para si mesmo que precisa de ajuda.
Assim como tentei com meu pai, tentei lhe mostrar que ele precisava de ajuda. Mas quando o doente não enxerga, quem tenta ajudar sofre.
Nesse tempo, sozinha, repeti para mim mesma e para meu analista que não podemos convencer alguém a mudar, a ficar mais saudável, se ele não vê, se não quer.
 Seria uma eterna frustração.
Assim como foi com meu pai, não posso repetir o mesmo erro. São problemas diferentes mas não está em minhas mãos resolvê-los.
Por isso, tomei a decisão de optar pela paz e me amar.
Eu preciso de um amor que me dê paz, que seja meu parceiro e não me aprisione.
Passei por tantas coisas nessa vida, que hoje preciso ser feliz, ter tranquilidade, equilíbrio .
Não quero um amor doentio, uma paixão. Quero estabilidade.
Fico triste por ter feitos tantos planos, vivido tantas coisas boas e agora ter que virar a pagina para começar a viver outra história. Não é fácil e dói muito, principalmente porque ainda o amo.
Mas há momentos em nossas vidas em que temos que pôr os pés no chão, usar a razão e ser um pouco egoístas. Pensar em mim agora é o melhor remédio. Lembrar que fiz tudo para ajudar. Dei meu amor, meu coração, tive paciência, tolerância, mas infelizmente não deu certo. Estava sofrendo demais!
Estou escrevendo muito, fazendo atividades físicas, encontrando minhas amigas, minha família, cursando a faculdade, fazendo coisas que me fazem bem e ficando o mais perto possível de quem amo, para esquecer esse amor.
Queria deixar claro que logicamente esse amor não era só ruim se fosse não teria amado e não teria lutado tanto por esse amor. Mas o ciume doentio e a desconfiança dele estragou . Ainda sinto saudades da pessoa que conheci. 
A decisão foi tomada e esse era o passo mais difícil.
Bom dia  para vocês.
Beijos com carinho, Isa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário