quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Viciados em smartphone

Bom dia meus queridos amigos e leitores.

Esta semana estava lendo uma reportagem que chamou minha atenção e me fez pensar em alguns hábitos meus rs. Até que ponto a tecnologia nos serve, ou nós servimos dela?

Como meu analista sempre diz: O que nos faz mal na verdade é o o modo como fazemos uso das coisas. É trocar coisas por pessoas; se não trocamos amizades, namoros, passeios, entre outras, então não é tão grave assim. Muitas pessoas tem mais facilidade em escrever e por isso usam a tecnologia ( além de poupar tempo que hoje é uma coisa rara que temos )como msn, sms, e emails nos smatphones ! Mas o importante é ter, além desses recursos, encontros com amigos, contato com pessoas . Mas cada um tem a sua maneira de se comunicar e devemos respeitar. No meu entender, confesso que acho que esse mundo da tecnologia está indo longe demais , mas sabendo usar a gente não corre perigo !!! Eu pessoalmente consigo me expressar melhor falando pessoalmente olho no olho ou escrevendo; detesto bater papo no telefone, é algo pessoal . Telefone para mim só para emergências !!! Por outro lado, encontrar amigos, é comigo mesmo !!!!!!

Segue a reportagem que li espero que vocês também gostem.

Reportagem sobre comportamento/atualidade na revista ISTO É:

Fascinados pela chance de ler e-mails e entrar em sites pelo celular, jovens criam dependência similar à do uso de drogas.Quem tem smartphones como BlackBerry e iPhone sabe como é difícil resistir a duas tentações acopladas em um mesmo produto: o telefone e o computador. Aos poucos, os brasileiros repetem o que já acontece em países desenvolvidos: trocam o convívio real com pessoas em bares, restaurantes, reuniões de trabalho, salas de aula e até festas pelo contato virtual em celulares, nos quais podem ler e-mails, entrar em sites, mandar torpedos. Quem está de fora geralmente reclama, com razão. Psicólogos e cientistas alertam para o novo fenômeno de massa, a escravidão virtual. E, não por acaso, esses usuários estão começando a ser chamados de “Geração CrackBerry”, numa alusão à droga crack e ao smartphone mais vendido no mundo, o BlackBerry.


O empresário carioca Marcelo Magalhães, 32 anos, sabe o que é isso. Ele tem um iPhone e um BlackBerry. Magalhães mal acorda e confere suas mensagens. Claudia Mello, 37 anos, promoter no Rio de Janeiro, até já desenvolveu uma estratégia: em lugares públicos, foge para o banheiro para atualizar sua caixa de entrada em paz. “Fico nervosa com aquele vermelhinho de e-mail piscando”, diz, referindo-se à luz vermelha que avisa a chegada de uma nova mensagem.



Criados para otimizar o tempo e diminuir a dependência de um escritório fixo, os smartphones são símbolo de uma era em que “fazer-tudo-ao-mesmo-tempo-agora” é necessário para dar conta das muitas obrigações pessoais e profissionais. Mas o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do Hospital das Clínicas de São Paulo, alerta para o fato de que o cérebro precisa de momentos de relaxamento. “A superestimulação pode gerar um quadro semelhante ao de estresse”, diz ele. Engana-se quem pensa que joguinhos, Twitter e sites de relacionamento configuram descanso. Nada disso relaxa, diz Abreu, que compara o fascínio pelo cigarro das gerações passadas ao vício em celulares atualmente.

Os smartphones ainda não são utilizados em massa no Brasil, mas em apenas um ano as vendas cresceram 69,2%, segundo dados da consultoria Gartner. As amigas Maria Eduarda Souza, 20 anos, Jessica Resnick, 19, e Giovanna Nadruz, 20, trocam mensagens entre si durante as aulas na faculdade. Jessica usa seu smartphone como despertador, passa-tempo, computador etc. “É viciante mesmo”, admite. O estudante Roberto Neto, 20 anos, não acredita que vá ficar dependente de seu BlackBerry como seu amigo Bernardo Zerkowski, da mesma idade, que “surta” sem seu iPhone. “Tenho o aparelho há dois anos e hoje não me adaptaria a um celular normal”, diz Bernardo.

Quem estiver em dúvida sobre quão grave é seu caso, pode baixar o aplicativo I Love BlackBerry, que calcula quantas horas o usuário deste aparelho gasta com ele. E descobrir se pertence à “Geração CrackBerry.”

Nossa essa eu não sabia !!!

beijos para vocês , Isa

2 comentários:

  1. Sempre bom estar perceptivo a certas tendências de comportamento que sutilmente, muitas vezes nos induzem a ficar a serviço do desejo de outros....Nada acontece por acaso. Tudo tem um porquê bem elaborado. Parabéns :-)

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